Nunca foi tão importante falar sobre câncer de pulmão, uma doença que a cada ano causa morte a milhares de homens pelo mundo. No entanto, dados mais recentes de Pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer (INCA) preveem queda de 28% na probabilidade de mortalidade pela doença em homens, entre 30 e 69 anos, no Brasil, no período de 2026 a 2030. Esta e outras estatísticas constam no artigo intitulado As metas de desenvolvimento sustentável para o câncer podem ser cumpridas no Brasil? e foram apresentadas, em fevereiro desse ano, durante o evento em celebração ao Dia Mundial do Câncer, que destacou o tema “Unindo nossas vozes”. Neste artigo, discutimos os principais fatores relacionados ao câncer de pulmão bem como a projeção de mortalidade feita pelo INCA em homens até 2030. Os especialistas acreditam que essa queda foi possível através da prevenção, controle do tabagismo e diagnóstico precoce.

Estudos projetam queda na mortalidade do câncer de pulmão em homens

A pesquisa citada aponta a possível redução de óbitos decorrentes do câncer de pulmão de 12% na probabilidade em homens e de 4,6% em mulheres. Dados mais específicos apontam possível redução ainda mais expressiva em homens, com expectativa de queda de 28% no recorte nacional. “Esse tumor em relação aos outros 24 analisados é o que mais se aproxima de um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa reduzir em um terço a mortalidade entre pessoas de 30 a 69 anos por doenças crônicas não transmissíveis”, sinalizou a pesquisadora da Coordenação de Prevenção e Vigilância do INCA (Conprev) Marianna Cancela.

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Sintomas do câncer de pulmão 

Os sintomas do câncer de pulmão variam de acordo com o estágio da doença. Os mais comum incluem tosse crônica, aperto no peito, dificuldade de respirar, perda de peso, fadiga, hemorragias respiratórias e febre. No estágio avançado, pode-se apresentar dor óssea, edema, e fraqueza.

O estágio da doença determina o tratamento. Cirurgia e/ou radioterapia, podendo ser necessário também a quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia são algumas dessas alternativas. Além disso, o paciente deve ter acompanhamentos psicológicos e nutricionais para auxiliar no tratamento.

Incentivar a mudança de comportamento dos pacientes, como deixar de fumar, e adotar medidas de prevenção são importantes para evitar o desenvolvimento do câncer.