De antemão, o evento da pandemia trouxe ao centro da vida humana a necessidade de cuidar ainda mais da saúde física e mental. Associado ao episódio do agravamento da Covid, o envelhecimento precoce e as doenças graves justificam ao fumante a necessidade de deixar o cigarro. Neste artigo, apresentaremos os principais motivos para deixar de fumar e cuidar melhor da saúde.

Nesse sentido, os rótulos das embalagens de cigarro alertam para os danos ocasionados pelo tabaco à saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também reforça o consumo da nicotina como a “principal epidemia prevenível enfrentada pela comunidade sanitária” e, nesse contexto, apresenta motivos para o fumante deixar de fumar.

O cigarro compromete as relações sociais.

Razões para deixar de fumar

Em contrapartida, a OMS ainda confirma que os benefícios usufruídos pela pessoa ao deixar de fumar são bem rápidos: “Aos 20 minutos, a frequência cardíaca diminui. Após 12 horas, o monóxido de carbono no sangue volta ao padrão normal de concentração. Entre a segunda semana e os três meses, a circulação e a função pulmonar melhoram”. Além dessas, existem outras importantes razões para largar o cigarro, segundo a Organização:

  • os fumantes integram o grupo com maior risco de desenvolver casos mais graves da Covid e de morte pela doença;
  • conforme a OMS, anualmente, 8 milhões de pessoas morrem em decorrência do tabaco. E, com a pandemia, este risco cresceu potencialmente;
  • o tabaco afeta a aparência física quase que instantaneamente;
  • além do odor impregnado na pele, nas roupas, o cigarro provoca coloração amarelada aos dentes e gera excesso de placa dentária;
  • agiliza o processo de envelhecimento prematuro da pele, pois se desgastam as proteínas que oferecem elasticidade, vitamina A e a irrigação sanguínea;
  • o tabaco é uma ameaça para os fumantes, mas também para a saúde de quem está por perto;
  • fumar é caro e afeta diretamente o seu bolso.

Conforme informações divulgadas pela OMS, mais de um milhão de pessoas morrem a cada ano em consequência da exposição à fumaça do tabaco. Todavia, de todos os riscos provocados pelo cigarro, o mais grave é que os não fumantes também estão propensos a desenvolver câncer de pulmão, diabete tipo 2, e a progressão de infecção latente por tuberculose a enfermidade ativa.

Conselhos para quem deseja largar o cigarro.

Ação do cigarro nas relações sociais

Nesse contexto, a OMS adverte para a ação negativa do tabaco nas relações sociais e, portanto, a decisão em deixar de fumar é uma maneira de ser um bom exemplo a filhos e amigos. A entidade considera que deixar de fumar implica na liberdade de se relacionar socialmente.

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Quem deseja largar o cigarro, pode atentar aos conselhos recomendados pela American Cancer Society (ACS):

  1. Escolha um dia para deixar de fumar, planeje e compartilhe as ações para abandonar o cigarro com os seus familiares e amigos. Crie alternativas para alterar a sua rotina e a “tentação” pelo consumo do tabaco.
  2. Liste os principais motivos para deixar de fumar, enumerando os riscos de doenças respiratórias crônicas, cardiovasculares, além de questões relacionadas aos dentes, ao hálito, olfato e paladar. Ter essa lista por perto é importante para reler em momentos mais difíceis.
  3. Estabelecer um dia para deixar de fumar, eliminar os cigarros que restem e todos os objetos presentes em casa, no carro ou no local de trabalho que estejam relacionados ao tabaco. Além dessas ações, beber bastante água e reduzir a ingestão de café e bebidas alcoólicas auxiliam neste processo de uma vida ausente da nicotina.
  4. Recorra a pastilhas elásticas sem açúcar, frutos secos ou vegetais crus (como palitos de cenoura); respire profundamente e obrigue-se a esperar 10 minutos. Estratégias assertivas auxiliam ao fumante na hora de resistir ao desejo de fumar. Viver sem a companhia amarga do cigarro não é um processo simples, fácil para a maioria dos fumantes. Mas, é possível.

Em suma, algumas pessoas deixam de fumar sozinhas, enquanto outras encontram dificuldades para viver sem a companhia do cigarro. No entanto, a recomendação da OMS é procurar ajuda de especialistas para estruturar uma solução mais adequada as situações em questão.