Imagem retirada do site do Inca

“Estimativa 2018 – Incidência de Câncer no Brasil” foi a publicação lançada pelo INCA em um evento que também contou com debates sobre as fake news (notícias falsas) sobre os tumores malignos.

No Dia Mundial do Câncer, foi celebrado em 4 de fevereiro, o Inca (Instituto Nacional do Câncer) lançou a publicação “Estimativa 2018 – Incidência de Câncer no Brasil”, que inclui os tipos de tumores com maior ocorrência no país, visando projetar os casos deste ano e controlar o compartilhamento das informações sobre a doença. Vale ressaltar que essa é uma publicação séria e de grande relevância para o desenvolvimento do sistema de vigilância do câncer no Brasil. Devido ao fato de possuirmos uma grande diversidade de hábitos e estilos de vida entre a população, é difícil padronizar os possíveis grupos de risco mais afetados.

Frequência

O câncer de pele não-melanoma é o mais frequente entre todos os tipos dessa patologia. Dito isso, os casos de cânceres de próstata são os mais frequentes entre os homens, e a estimativa é de 68.220 novas ocorrências nos homens a estimativa é de 68.220 novos de casos de cânceres de próstata, o mais comum. Já nas mulheres, segundo a previsão, serão 59.700 novos cânceres de mama casos de câncer de mama, o mais frequente entre elas.
Os dez tipos de câncer mais incidentes

1.  Cólon e reto (intestino – 36.360);
2.  Pulmão (31.270);
3.  Estômago (21.290);
4.  Colo do útero (16.370);
5.  Cavidade oral (14.700);
6.  Sistema nervoso central (11.320);
7.  Leucemias (10.800);
8.  Esôfago (10.970).

“Esta publicação é uma fotografia do cenário atual do câncer no Brasil e uma importante ferramenta para o controle da doença, uma vez que auxilia no planejamento de políticas públicas e gestão dos recursos, além de alertar a população para a adoção de hábitos saudáveis”, pontuou a diretora-geral do Inca, Ana Cristina Pinho.

Cerimônia

Dando continuidade ao tema “Nós podemos, eu posso”, da União Internacional para Controle do Câncer, os presentes no evento puderam assistir vídeos com depoimentos de ex-pacientes oncológicos que compartilharam suas histórias de vida. O compositor e cantor Neguinho da Beija-Flor, que teve câncer no intestino em 2008, salientou a importância da proximidade e do apoio da família nos momentos difíceis.

“Fake News, saúde e câncer”

Na cerimônia, especialistas de diversas instituições discutiram sobre as notícias falsas publicadas em blogs e redes sociais, que podem tornar perigoso o tratamento de pacientes que tendem a acreditar facilmente no que leem. Luciana Maya, nutricionista da Conprev e do Inca, explicou que não há alimentos milagrosos e que o desafio é promover o reconhecimento social de que é possível prevenir o câncer através do que se come.

“Podemos usar os ambientes virtuais a nosso favor. No HCIII, nós temos grupos de pacientes no WhatsApp e usamos esse para tirar dúvidas e desmistificar questões”, afirmou o diretor do Hospital do Câncer III, Marcelo Bello.